sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Viajando com Bebe! Parte I - Levar a casa nas costas piora a Escoliose!!!

Depois desse papo sobre sol e o que podemos fazer para aproveita-lo melhor, nada mais justo que possamos unir essa dica com algo que super tem a ver: Viajar!!!Quem não curte viajar, sair da rotina, conhecer lugares novos, dar uma espairecida... Isso tudo é excelente, mas quando você tem um bebe na jogada, a coisa muda um pouco de figura... Afinal, você tem que pensar que esse é um fato super relevante para fazer suas escolhas de viagem. Assim, eu conheço uma galera mega descolada que topa qualquer tipo de perrengue, mesmo tendo que levar o bebe, mas, eu não curto perrengue... 

Podem até me chamar de louca controladora, mas quando quero viajar com o Jonas, eu procuro saber se o lugar para onde estou indo tem estrutura para se levar um bebe. Mas, assim, isso sou eu, que não curte acampar ou passar qualquer tipo de perrengue fora da minha casa... Eu penso assim, se for pra me estressar ou passar perrengue, prefiro ficar em casa!!!

Normalmente, eu procuro viajar no carnaval... Dai, vc vai me perguntar: Ué?! Vc falou que detesta perrengue!! E tem coisa mais perrengue que viajar no carnaval?? Pois é... Concordo em gênero, numero e grau! Mas então, moramos no Rio de Janeiro né?! Com esse negócio de carnaval fica aquela loucura por toda a cidade e em todas as cidades do estado! Principalmente, se forem cidades litorâneas, porque junta a bagunça com o calor e só uma praiana pra resolver isso! A questão é, exatamente, essa! Nas ruas do entorno da minha casa fica impossível ter um momento de paz... Tipo, quinta-feira, antes do carnaval, ja começa o fuzuê frenético!!! Quer dizer, alguns fins de semanas antes, ja tem um bloco aqui ou  ali, atrapalhando o transito e fazendo zoeira na rua... Mas na quinta, antes do carnaval, é efetivamente o inicio do auge da baderna licenciada!!! Vou explicar! Na rua atrás do meu prédio tem alguns bares que resolvem fechar a rua e colocar um palco no meio, pra tocar uma banda de Axé que começa as 22h e vai até a 1h da manhã, sem o mínimo pudor!!! E não tem essa de você não querer ouvir... Mesmo de janela fechada fica aquele: Pega aqui!! Pega Aliiiii! Desce até o chão!!! Joga mão pro alto!!! E toda aquela poesia peculiar das letras de Axé Musica... Agora, imagina isso, por 7 dias consecutivos... Porque só vai acabar na quarta de cinzas, né?! Sem contar que quando, efetivamente, começa o carnaval, a banda de Axé que começava as 22h, passa a começar as 20h e ir ate a 3h da manhã, e também tem o bloco de carnaval que começa as 8h da manhã e vai até as 17h, sendo que nesse "gap" de tempo tem um DJ de carnaval tocando musica pro povo não perder o embalo... Dai eu te pergunto: Como dorme com esse barulho? Literalmente!!! Pois é, depois que vcs visualizaram a situação, acho que entenderam que o melhor a fazer é sair de casa no carnaval...

Costumo procurar lugares perto, mas que não fiquem com muita muvuca ou que, ao menos, tenha um hotel desses que tem tudo dentro e você não precise sair do hotel pra nada! Normalmente, esse hotéis tem estrutura para bebes. Digo, uma cozinha que fica na area dos quartos onde vc pode preparar a mamadeira, papinha, suquinho e depois ainda levar tudo limpo pro seu quarto. Isso é bem legal! Mas quando não é esse tipo de hotel, eu procuro ver um lugar que eu possa ter uma facilidade de acesso as estruturas de cozinha, por exemplo, que ofereçam berço pro neném no quarto (de preferencia sem pagar extra por isso), algo "baby friendly", o que não costuma ser fácil de achar, mas que também não é difícil de adaptar. Afinal, quantos lugares que você conhece que seja, efetivamente, "baby friendly"? Eu vejo muito poucos, o que acontece na maioria das vezes é o local que se adapta para acomodar um bebe, mas nenhum é feito pensando nisso... Por isso que a idea da minha amiga Bia Mello é tão sensacional! Mas ela vai falar disso num outro post...

Voltando a viagem... Quando vou viajar com o Jonas, faço uma lista do que preciso levar de acordo com o local onde vamos, se vamos de carro ou avião, qual é o tipo de acomodação... tudo isso influencia o tipo de mala e estrutura que vc deve ter a mão para não ficar no perrengue...


Costumo considerar 3 trocas de roupa por dia, 2 que ele, efetivamente, vai usar e uma terceira para algum tipo de "emergencia", se é que você me entende, tipo vazar a fralda, babar a blusa... Se a viagem vai durar mais de 2 hrs, eu costumo levar uma papinha e 2 doses do leite em pó para ele não perder os horários da refeições dele. Além de uma muda de roupa extra na bolsa de mão pro caso de rolar as tais "emergências". O resto é de praxe, fralda, babador, mamadeira... Costumo pegar uma mamadeira que sirva pra tudo, porque ficar carregando mamadeira por tipo de liquido é um saco! E só enche a bolsa! Aliás, parei de usar aquelas bolsas de bebe quando achei uma mochila "O T E M A", que tem uns bolsinhos laterais e divisórias incríveis dentro! Cabia tudo que eu precisava, além de ficar organizado, por causa da divisão! Sem contar que a escoliose agradece, né?! Aquela bolsa com uma alça só é dor na costas na certa!

Ah! Uma coisa muito legal que você pode fazer e facilita muito se você vai viajar de avião, é fazer a carteira de Identidade do bebe! É fácil e rápido! Não custa nada e leva só uma semana pra ficar pronta! O difícil mesmo é fazer o bebe ficar quieto para sair bem na foto... Olha a cara do Jonas!!! Se você é do Rio, pode fazer por aqui: http://www.detran.rj.gov.br/_agendamento.eletronico/DIC_II/tela02.asp
Muito mais pratico do que ficar carregando certidão de nascimento, né?!


Assim, essas são as minhas soluções para viajar com bebes... Se você quiser mostrar as suas, vou ficar feliz em postar, inclusive, porque essa é a nossa nova serie de posts: Viajando com bebe!

Enjoy!
Bjus

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Um Sol para cada um - Parte IV - "O D da questão!" - Por Dra. Maria Emmerick

Oi gente! Eu sou Maria Emmerick, Residente de Pediatria do Hospital Universitário Antônio Pedro e amiga da Rê! Como ela está fazendo no Blog uma serie de posts sobre o sol, achei que seria legal se falássemos sobre um assunto que esta muito em voga ultimamente: Vitamina D! Então, muito tem se falado em carência de Vitamina D, reposição, uma galera tomando suplemento para repor a vitamina D... Vou tentar explicar como funciona esse processo todo e porque crianças menos de 2 anos devem 
suplementar essa substancia. 

A vitamina D, na verdade, é um pró-hormônio relacionado com a saúde dos ossos, e estudos recentes tentam mostrar seu papel protetor em doenças como esclerose múltipla, asma, câncer, obesidade, diabetes tipo 1 e alterações cardiovasculares. Poucos alimentos são fontes desta vitamina, como peixes gordurosos (salmão, sardinha e atum), gema de ovo e óleos de fígado de peixes. Além disso, esses alimentos só suprem cerca de 20% de nossas necessidades diárias. Logo, a principal forma de se obter vitamina D naturalmente é a partir da síntese que ocorre nas células da pele. Mas o que o sol tem a ver com isso??? Tudo a ver! A síntese cutânea de vitamina D ocorre a partir da conversão de uma substância chamada 7-deidrocolesterol em outra chamada 3-colecalciferol, um pró-hormônio também, conhecido como vitamina D3. Essa conversão depende da ação de raios ultravioleta B do sol, justamente a radiação bloqueada pelos protetores solares. 

E agora? Protejo ou não meu filho contra os raios solares?

Claro que sim! Estudos mostram que o uso de filtros solares realmente pode reduzir a produção de vitamina D, mas usar todo dia não resulta em insuficiência de vitamina D, uma vez que a maioria das pessoas não aplica a quantidade ideal de filtro solar. Além disso, não podemos esquecer que tomar muito sol aumenta o risco de câncer de pele. A Academia Americana de Dermatologia estima que 80% da radiação solar que recebemos na vida ocorrem até os 18 anos de idade. Mais um motivo para 
protegermos bem nossos pequenos! Mas isso não quer dizer que temos que cria-los nas sombras. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda 30 minutos de exposição solar semanal (ou 6 a 8 minutos por dia, três vezes por semana) para bebês apenas com fraldas, ou 2 horas semanais (17 minutos por dia) em bebês com vestimentas (apenas face e mãos expostas) e sem chapéu, no primeiro ano de vida. Apesar do horário entre 10 e 16 horas ser o mais propício para a formação de vitamina D pela pele, a exposição solar nesse horário dever ser evitada. Outra recomendação da SBP é que crianças e adolescentes devem ser estimulados a consumir regularmente alimentos ricos em vitamina D e a praticar atividades ao ar livre com exposição solar segura.

Mas por não termos certeza qual seria a forma de expor as crianças ao sol com segurança para atingir concentrações adequadas de vitamina D, sua suplementação é sempre recomendada em crianças abaixo de 2 anos, seja com vitamina D pura ou com polivitamínicos (exemplo: Protovit®). A SBP recomenda 400 UI/dia a partir da primeira semana de vida até os 12 meses, e 600 UI/dia dos 12 aos 24 meses, inclusive para as crianças em aleitamento materno exclusivo, independentemente da região do país. Nos grupos de risco, recomenda-se a dose mínima diária de 600 UI, monitorando sempre que possível e, se necessário, reajustando a dose. 

Todas as crianças precisam dosar a vitamina D no sangue?

Não! Como já falado, todas as crianças até 2 anos devem receber suplementação da vitamina de forma adequada, além de serem estimuladas em relação à alimentação e brincadeiras ao ar livre. Nesses casos, não haverá necessidade de dosar, a não ser que ela pertença a algum grupo de risco. 
E quais seriam os grupos de risco? Crianças amamentadas ao seio sem suplementação ou exposição solar adequada ou com pele escura (a melanina diminui a ação dos raios UVB na produção da vitamina D), limitada exposição ao sol e necessidade de rigorosa fotoproteção, má-absorção de gorduras, doença renal, obesidade ou em uso de drogas como rifampicina, isoniazida, fenitoína e fenobarbital. Apenas nesses grupos de risco e nos casos suspeitos de deficiência há necessidade de dosar a vitamina.

O excesso de vitamina D é perigoso?

A vitamina D em excesso favorece o surgimento de problemas renais, ósseos, alérgicos, autoimunes e hepáticos. Daí a importância de evitar a automedicação. Mas é fundamental ressaltar que as doses recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria não representam ameaça.

O que os dermatologistas falam sobre isso?

Considerando os benefícios da vitamina D para a saúde dos ossos (já que os outros benefícios citados ainda estão em estudo) e os riscos da exposição solar, especialmente relacionada ao câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia se posiciona da seguinte forma em relação ao assunto:

1 – A exposição ao sol, de forma intencional, não deve ser considerada fonte para a produção de vitamina D, nem para a prevenção de sua deficiência;

2 – As medidas de proteção solar como uso de roupas e chapéus, óculos escuros e evitar o sol em horários entre  10 e 15h continuam sendo as recomendações mais adequadas para a prevenção do câncer e envelhecimento da pele.

3 – O uso de protetores solares com Fator de Proteção (FPS) superior a 30 deve ser recomendado para todos os indivíduos acima de seis meses de idade expostos ao sol. Não se deve realizar exposição ao sol sem o uso adequado de protetores solares. Crianças abaixo de seis meses não devem se expor diretamente ao sol e não devem fazer uso regular de protetores- solar. Não se recomenda o uso rotineiro de protetores solares com Fator de Proteção Solar (FPS) abaixo de 30;

4 – Pacientes com risco de desenvolver deficiência de vitamina D devem ser monitorados através de exames periódicos e podem utilizar alimentos ou suplementos vitamínicos para prevenção de deficiência de vitamina D.

Resumindo...

A recomendação de suplementação de vitamina D da SBP é para crianças abaixo de dois anos. É obrigatória no bebê que mama no peito a partir da primeira semana de vida. Para as crianças que usam fórmula infantil, é necessário que o pediatra verifique o quanto está recebendo (as fórmulas possuem várias vitaminas, inclusive a D) e continue complementando a dose caso necessário. Mas lembrem-se: nada de automedicação! Procure seu pediatra para obter mais informações e saber se seu filhote tem necessidade de suplementação ou de dosar ou não essa vitamina.

Foi um prazer participar do blog! Até a próxima!

Bjs

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Um sol para cada um - Parte III - Por Dra. Fernanda Catharino

PROTEÇÃO SOLAR EM CRIANÇAS

Olha eu aqui de novo..... adoro! 
Hoje, vou falar um pouco sobre proteção solar nas crianças. Nesse calor que estamos enfrentando nada melhor que um dia na praia ou na piscina pra refrescar.... concordo!Mas CUIDADO! Os raios de ultravioleta do sol podem ser nocivos a saúde da nossa pele. Eu disse nossa! Simmmmm crianças também tem que ser protegidas e devem ser! Os raios ultravioleta são divididos em dois tipos: UVA (Age durante todo o dia. Traz manchas e envelhecimento pra pele e pode desenvolver câncer de pele) e UVB (tem pico de ação entre 10 e 15 horas. É responsável pelas queimaduras solares e é a principal causa de câncer de pele). Hoje em dia, como temos muito acesso a informações as pessoas felizmente se protegem muito mais. Hoje, estar na moda é ter uma pele saudável, não bronzeada e abusar dos acessórios disponíveis para todas as idades no mercado!

Só de curiosidade, vocês sabiam que uma ou mais bolhas por queimadura solar na infância ou adolescência DOBRA a chance de uma pessoa desenvolver MELANOMA (câncer agressivo de pele) em algum momento da vida? Tem que se proteger né?

Focando na “minha praia” vou falar um pouco sobre proteção solar para os pequenos. Eles merecem uma atenção toda especial! Além da hidratação com água, água de coco, suco, frutas e uma alimentação balanceada, a proteção para a pele tem papel fundamental.

A pele do bebê é bastante sensível. O ideal até 6 meses de idade é fazer passeios rápidos sempre atentando pra hora ideal do sol e com proteção de chapéu com abas e roupas leves. Após essa idade, a pele continua sensível e a exposição torna-se maior naturalmente. Brincadeiras ao ar livre são muito atraentes!

O uso de protetor solar requer atenção. Até os 6 meses de idade, a Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso, devido a maior absorção e dificuldade de excreção do produto pela pele do bebê. Entre 6 meses e 2 anos, o ideal é o filtro físico, por ser mais seguro. Eles são aqueles que deixam a pele branca ou até colorida... os pequenos adoram! Acima de 2 anos, existem vários filtros do tipo “kids” a serem escolhidos. O FPS deve ser no mínimo 30, mas se a pele for muito for muito clara sempre devemos optar por filtro com FPS acima de 50. Sua aplicação deve ser de forma abundante e cobrir toda a extensão da pele. Não esquecendo das  áreas de dobra e orelhas. Por isso, a orientação é aplicá-lo em casa. Com certeza é a garantia de melhor aplicação. O tempo adequado para ação é 15 a 20 minutos antes da exposição ao sol e 30 minutos para molhar a pele. A reaplicação deve ser feita a cada 2 horas de exposição ou sempre após a saída da água. Existem vários no mercado. Seu pediatra deve te orientar em relação a melhor marca a usar.

Para todas as idades na atualidade os acessórios de proteção ao sol estão sendo muito utilizados. Chapéus, viseiras e roupas com proteção solar, além de proteger bem a pele tornam a praia ou piscina mais colorida e divertida. O chapéu deve ser sempre utilizado, principalmente nas crianças menores. Protegem a pele do couro cabeludo, as orelhas, e o rosto. As camisas são ótimas também! Existem as lisas e estampadas das lindas princesas e dos fantásticos super-heróis. O custo disso tudo não é barato. Mas para a saúde e prevenção vale muito o investimento.

Outros acessórios são os óculos e os protetores labiais. Os óculos são de grande valia sobretudo para os privilegiados dos olhos claros! Oferece proteção e conforto!


Uma vez protegidos vamos curtir o verão! Vou ficando por aqui... se quiserem tirar dúvidas ou mais alguma dica, só chamar!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Um sol para cada um! - Parte II

Gente! Achei muito bom o post do Playing paradise, dessa semana! Então, resolvi contar um pouquinho da minha experiência, também!
Todo cuidado é pouco na hora de expor os pequenos ao sol!
Quando meu filho era menor, eu passava nele o protetor solar da Johnson Baby. Achava excelente!
No início eu achava difícil passar, pois esse protetor tem uma consistência pouco cremosa, parece um "Hipoglós", então era difícil espalhar. Dai eu fazia da seguinte forma: espalhava nas minhas mãos e ia fazendo "carinho" no Tutu. Vcs sabem como criança não curte passar creminhos e afins né?! É uma dificuldade!!!

Ele ficava branco igual ao "gasparzinho", depois o produto ia "sumindo" e ficava ótimo!
Mas o interessante é que quando ele brincava na água, o protetor "aparecia novamente"... Formava uma camada e era nítido ver que ele ainda estava com o protetor. Na verdade, acho que esse tipo de filtro é chamado bloqueador. Uma amiga pediatra recentemente disse que isso é bom sinal, pois o bloqueador faz uma camada de proteção física contra o sol.



Quando pequeno também conseguia deixar Tutu com boné, mas agora aos 4 anos toda rejeição é real, então, haja protetor solar! 
Atualmente, tenho usado o protetor da Banana Boat Kids e tenho deixado Tutu com blusas dessas que são próprias para exposições ao sol, pois hoje ele fica mais tempo fora da sombra, brincando, correndo ou dentro d'Água! 



E confesso que, no dia a dia, passo apenas no rosto dele. Todos os dias, faça sol, ou faça chuva, dai uso um também da banana Boat, porém em bastão, super prático!
Fundamental mesmo é desde cedo ensinar que protetor solar não sai de moda e não é opção, é obrigação!

Parabéns pelo Post Renata!!!

Beijos Lu!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Um sol para cada um!

Muitos assuntos sérios para fechar o ano né?!
Mas, aproveitando o gancho da Zika, que vou falar de outra zica: aquelas coisas que dão dor de cabeça durante o ano, e que no ultimo dia, vc só quer se livrar delas. Pois é... eu tenho um ritual com minhas amigas, que a gente chama de Ritual da Zica. É assim: a gente se reune para o ultimo banho de mar do ano (mas ja fiz em cachoeira, rio, etc, o que importa é que a agua seja corrente), e falamos o que deu de errado no ano que passou e "jogamos" esses pensamentos e situação ruins, no mar! A idéia é o mar levar o que tem de ruim e trazer o que tem de bom pra o novo ano, por isso que depois de "jogar no mar", também, fazemos desejos de coisas que gostaríamos no ano que vai entrar. Antes que alguém fique dizendo que isso é coisa de religião tal ou religião tal, esse "ritual" é só uma forma de trazermos coisas positivas para gente e entrar o ano novo pensando coisas boas. Não tem nada de religião nisso! Tanto que temos amigas de vários tipos de crenças e fazemos juntas, independente, do que cada uma prega pra sua vida. O principal é trazer coisas boas!

Enfim, com esse objetivo, eu fui a praia no ultimo dia do ano e dessa vez, eu levei o Jonas. Ano passado, não deu, pois ele era muito pequeno ainda. Dai, entramos no assunto do post! Esse calor do Rio de Janeiro!!! Esse SOL de 50o que veio trazendo o verão! Eu costumo dizer que, este ano, o Bicho Ruim veio abrir a estação, pessoalmente, e ainda vai vender uns picolés de pimenta, só pra manter o clima!!! SURREAL! Vc vai aos lugares e volta para casa "grelhada"! Porque o calor é tanto que vai cozinhando "no bafo", né?!

Então, como fazer para levar um serzinho tão pequeno e com aquela pele alva (branquelo mesmo) para esse "maçarico"? Gente, todo um processo de novas descobertas de forma de proteção UV que só um astro-fisico pode definir! Achei váááárias opção de como proteger o neném do sol! Te confesso que me disseram que criança com menos de 1 ano não podia usar protetor solar... Dai, eu acabei me virando num uniforme de proteção que eu montei pra resolver meu problema... Mas depois descobri que a partir do 6 meses, já tem protetor solar próprio. Mas vou falar do meu "arsenal" de proteção mesmo sem protetor e das coisas que eu descobri, pois cada um tem uma pele né?!

O uniforme do Jonas ir a praia é esse ai debaixo. Parece um gringo "haule" na praia, né?! Mas foi o que funcionou pra gente!
O protetor solar é do pai dele, ok? Não passei isso na criança! Ele usa um próprio para bebes!

Assim, eu tenho o cabelo preto, preto mesmo, sempre tive cabelo escuro, e o Jonas, como vcs ja viram, é bem loirinho... o cabelo é claro e fininho... Pois é, ai foi a minha primeira descoberta: Couro Cabeludo, também, fica ardido! Dai, vcs devem estar pensando: "Ô sua Alienígena! Nunca viu creme de cabelo com protetor solar??? Vc acha que isso serve pra que???" Exatamente! Eu achava que esse cremes de proteção solar era pra essa galera que pintava o cabelo com essas cores que desbotavam fácil, tipo vermelho, e que isso protegia a cor. Nunca pensei no foco da proteção do couro cabeludo... Inclusive, porque eu nunca tive esse problema! Meu cabelo preto ébano não deixa passar os raios solares pro meu couro cabeludo... Alias, eu nunca tive meu couro cabeludo queimado por sol! Nem sabia que isso era possível! Porque cabelo preto até esquenta bem no sol, mas nunca percebi meu couro cabeludo queimado por causa dele! Descobri isso com o Jonas!

Foi! Encapotei o menino todo, mas esqueci da cabeça... Na realidade, o Jonas detesta qualquer coisa na cabeça dele e usar boné é um drama! Ele fica o tempo todo tirando, dai chega um momento que vc acaba deixando a criatura sem o raio do bone, né?! Resultado: o pequeno ficou com o couro cabeludo vermelhinho... Assim, ele nem tinha ficado muito no sol, mas do jeito que a criaturinha é leitosa, só aquele pouquinho ja deu uma rosada!

Depois de mais essa experiência elucidativa, consegui fechar o arsenal de proteção UV. Confesso que ainda estou sentindo falta de um sapatinho, tipo aquelas meias com anti-derrapante para ele usar na praia e que, também, proteja do calor da areia, porque esse negócio de chinelo e croc é bonitinho, mas não é prático, pois a areia entra no pé. Se fosse uma meinha colada no pesinho com proteção de calor, ele ia poder pisar sem medo. Fica dica, empresas de meias e sapatos para bebes!

Alias, nesse tempo de Zika, outra coisa que, também, podiam inventar era protetor solar com repelente, né?! Imagina a praticidade!!! Gente, se ja existe, pelo amor, divulga o produto!!! Porque será a revolução num potinho!

Mas vamos aos itens: Camisa de manga com proteção UV minimo 50, Sunga tipo shortinho com fator 50UV, Boné em neoprene com proteção 50UV. Ah! As vezes, costumo colocar uma fraldinha embaixo da sunga. Na praia, eu deixo ele só de sunguinha, mas na piscina, eu coloco a fralda, para evitar acidentes... Na praia, só coloco a fralda, se ele não tiver feito "numero 2" ainda no dia, pois, vamos combinar, né?! Ficar lavando sunga cagada na agua salgada é o tipo de perrengue desnecessário! Se borrou, tira a fralda, coloca no saquinho, joga fora, e a sunga ta la intacta pronta pra voltar ao uso!


Jonas virou praticamente um outdoor da UVLine, porque só confiei de comprar nessa loja, mas, até o momento, está atendendo bem! Se alguém tiver uma dica de outra empresa que tenha esses produtos com proteção UV para bebes, comenta ai!!!

Claro, que existe outras opções de proteção além das roupinhas, como o próprio protetor solar, mas vamos falar desse ponto num outro post, pois tem muita opção!
Beeeeeeeijoooooossss!